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09 dezembro, 2011

Impossível não se encantar por…. Iris Stefanelli

Espontaneidade, carisma e o sotaque carregado são as marcas registradas da repórter do “TV Fama”, da Rede TV. Mas a determinação é o que traça a história de sua vida. Estar com Iris é assim….acreditar que tudo na vida realmente é possível!

Fala um pouco da sua infância?
Minha escola ficava longe e eu ia todo dia a pé para a escola, debaixo de um calor insuportável, pelejava para engordar e não engordava de jeito nenhum. Tupã era uma cidade muito quente e então, como eu era pobre, sonhava com uma piscina, não podia ir ao clube, então inventava alguma coisa no quintal, como me molhar e molhar os vizinhos com água da mangueira. Um dia, peguei um plástico de um colchão e inventei uma piscina, fez fila de vizinho para tomar banho na minha piscina. Eu era muito criativa.
Mas depois você mudou para Uberlândia, é isto?
Mudamos quando eu tinha 17 anos e fui estudar para acabar o colegial e logo comecei a namorar. Este namoro durou 10 anos. E aí para me virar fui ser sacoleira, ia para São Paulo, comprava roupa e vendia em Goiás, Uberlândia e região.
Foi seu primeiro trabalho?
Nâo, antes meu pai tinha arrumado para mim um trabalho num supermercado, eu pensava que era para trabalhar no caixa, mas quando cheguei lá era para cortar bife e pesar verdura. Fiquei só dois dias no emprego, e pensei ‘eu tenho que estudar’. Meu pai tem aquela cabeça que se você tiver um salário tá bom, não precisa estudar. Mas eu sempre pensei, eu quero mais que isso.
De onde você tirava essa vontade, afinal sua criação não era assim…
Eu sempre fui ambiciosa desde criança. Tinha uma tia que era rica e eu ia de final de semana para casa dela, dormia lá, e via o que era bom, como por exemplo, ter um café da manhã colocado na mesa, tapete, cortina, cama com colcha. Minha prima tinha uma penteadeira que parecia coisa de boneca, e o que queria era aquela vida. Quando eu voltava para casa ficava me perguntando ‘que vida era aquela?’

Mas a sua família era realmente muito simples?
Comida nunca faltou. Eu falo que era um pouco desorganizado, passamos a vida inteira construindo a casa, um dia tinha areia na porta, outro dia era pedra, um dia a parede não tinha reboco e no outro dia estávamos colocando piso. Aí olhava a porta do guarda-roupa estava caindo, isto me deixava louca. Depois que eu virei sacoleira eu não deixei nada disso acontecer mais. Eu pintava a casa, o muro, cortava grama. É uma coisa que faz parte de mim, gosto de ver tudo organizado, roupa dobrada, guarda-roupa com porta. Na minha infância, nenhum guarda-roupa da minha casa tinha porta…..
Durante quanto tempo você trabalhou como sacoleira?
Foram oito anos, mas aí consegui comprar meu carro, foi a maior felicidade da minha vida ter juntado dinheiro para comprar um carro, naquela época era quase impossível. De dia e de noite eu ia vendendo roupas nas casas, eu virei a sacoleira mais famosa da cidade. Tinha um caderninho de anotações e só trabalhava com encomendas. Eu era boa vendedora, coloquei três revendedoras nas cidades vizinhas. E ia sozinha para São Paulo fazer compras.
Ninguém te ajudava?
Não, nem meu namorado, que era promotor, tinha uma condição boa. Ele me ensinou o que era dele e o que era meu. Mas ainda bem que ele me ensinou isso, fui batalhar o meu. Na verdade, ele era bem individualista, durante 10 anos juntos ele nunca me deu nada.
E vocês nunca pensaram em casar?
Ele me tirou de casa novinha com 17 anos, falando que ia casar comigo e nunca casou, sempre me enrolou. Moramos juntos 10 anos. Depois ele ficou chorando lá em casa, e aí eu fui para o BBB e aí nunca mais…..perdeu! Sabe o que é engraçado? Eu ia para Goiânia com ele, e tinha a fábrica do meu noivo atual no meio da estrada e ele comentava: “nossa este povo aqui está bem, viu? Tem até pista de pouso na fábrica”. E olha só, o dono da fábrica de leite é meu noivo hoje. Olha só que coincidência….
Mas vocês moraram juntos, já não era um casamento?
É que na verdade eu nunca tive reconhecimento como esposa, ele ia para o clube e não me colava como sócia, eu ficava em casa cozinhando. Foi uma experiência de humilhação até. Ele tinha muito ciúmes de mim então não me deixava fazer nada. Aí sabe o que fiz? Mandei uma fita para o Big Brother, fui pré-selecionada, mas não entrei. Gastei todo meu dinheiro para fazer a fita.
O que passou na sua cabeça para tomar uma atitude dessa?
É que eu fiquei sabendo pelos vizinhos que tudo que ele comprava colocava no nome dos irmãos para eu não ter parte. Ele não me deixava estudar, não me deixava fazer faculdade, tinha ciúmes, só me deixava ser sacoleira. Tudo que ele construiu eu sempre estive do lado dele. A minha vida era ele, eu levava comida para o Fórum, bolo, vivia para cuidar dele. E ele não me ajudava com nada, não me dava nem presente. Ele é bom, honesto, mas era muito pão duro. Ou seja, ele é uma boa pessoa, mas não como marido.
E a partir daí o que você fez?
Saí da casa dele no dia que tive realmente a confirmação de que ele colocava bens no nome da família dele. Peguei todas as minhas coisas e voltei para Uberlândia, 100 km chorando dentro do carro, para morar com minha família e falei para ele pagar minha faculdade de enfermagem. Continuei mais 3 anos com ele, morando em Uberlândia, gostava demais dele. Mas não foi a mesma coisa, a gente não namorava mais, mas continuava junto, ele saía escondido.
E ele soube que você não foi selecionada para o programa Big Brother Brasil?
Soube e me zoava muito, sabe o que ele falava? “O que a Globo vai querer com uma mulher velha, de 27 anos? Tanta menina bonita para colocar na televisão de biquíni vai querer uma velha como você”. Eu fiquei com tanta raiva e queria muito provar que podia e aí mandei de novo a fita para a seleção do BBB de 2007 e coloquei toda a minha energia e pensamentos bons nisso. E aí me ligaram da Rede Globo falando que eu estava selecionada.
Imagino que você deva ter enlouquecido….
Foi mesmo, mas não podia contar para ninguém e eu nesta época estava péssima porque estava sem dinheiro, com dívida do carro, da faculdade, minha relação estava praticamente acabada. Meu pai também estava passando por uma fase difícil, com pedras nos rins e sem poder ganhar dinheiro e me cobrava para eu me formar logo e poder ajudar a família. E as contas vencendo….
Como foi esta preparação para o BBB?
Eu não me empolguei tanto porque ainda não tinha a resposta definitiva. Passei por uma entrevista com o Boninho, eu falei tanto pra ele, desabafei, acho que foi isso que me levou. Fiz um esforço danado para entrar, eu tinha uma barriguinha, então fazia ginástica e corria o bairro inteiro com um plástico na barriga e uma cinta por cima e por dias só tomei sopa. E não tive padrinho nenhum para me indicar lá dentro do BBB, realmente foi Deus.
E qual foi a reação do seu ex-namorado?
A mãe dele falou que ele quase morreu de susto, porque só foi me ver na televisão, quando entrava uma chamada do programa e eu me apresentava. E a noite, ele foi na casa da minha mãe e chorou muito e falava assim: “se eu soubesse eu tirava ela de lá agora, porque ela é a mulher da minha vida, eu casava com ela agora”.
Como é a sua relação com ele atualmente?
É ótima. Ele me ajudou quando eu saí do BBB, falou que eu precisava de um contador porque estava ganhando dinheiro e precisa me organizar. Ele seguiu a vida dele e eu a minha. Hoje estou noiva
Vamos falar de hoje, seu noivo também é ciumento?
O Jerônimo (Jerônimo Teixeira é empresário) é ciumento sim, não quer que eu seja atriz, não aceita minha vida artística. Ele é ótimo, mas não gosta disso e eu não minto, eu falo para ele que sonho em fazer um filme, acho lindo atuar e estudei para isto.
Você participaria de outro reality show?
Não. Hoje não, porque eu estudei, fiz três anos de teatro, batalho para conseguir um reconhecimento, eu amei o BBB, foi minha vida, nunca vou renegar esse programa, eu rezo pelo Boninho, pela Rede Globo, apesar de ter ficado meio enciumada deles terem ficado com o Alemão e não comigo. Mas tive a Rede TV para me acolher e lá dentro eu tenho o amor das pessoas e isto é muito importante.
E o que você quer para o futuro? Quais são suas metas?
Quero fazer um filme, fiz três anos de teatro Célia Helena. E eu gostei muito. Eu estudava cada personagem. A profissão de atriz me marca muito porque na minha vida eu já fui pintora, já fui cabeleireira, porque eu mesma pintava meu cabelo, já fui manicure, já fui costureira, porque eu mesma fazia minhas roupas, já fui carpinteira, jardineira, sacoleira. Tenho vários personagens na vida.


Jogo Rápido
Um ator: Antonio Fagundes
Uma atriz: Fernanda Montenegro
Um filme: Uma linda mulher
A beleza é: uma ferramenta de trabalho e uma motivação
O que mais gosto em mim: a Confiança
Reality Show é: a porta da esperança
Não gosto de: gente do mal
Adoooooro: trabalhar e ser reconhecida
Dinheiro: é tudo, sem ele você não come, não dorme, não vai ao médico.
Atitude para mim é: não ter medo de errar


Por: Patrícia Rangel


Fonte: Atitudes

4 comentários:

  1. IRIS TENHO ORGULHO DE SER SUA Fã10 de dez. de 2011, 00:20:00

    QUERIDA PEQUENA NOTAVEL ,SUA HISTÓRIA DA UM LINDO FILME COM UM FINAL BELISSIMO .
    ESCREVA ELA NUM LIVRO É DA PARA UM PRODUTOR
    PARA MONTA-LA , TENHO A SERTEZA QUE VAI ARRASAR
    E SER UM TREMENDO SUCESSO NAS TELONAS .
    EU ESTAREI NA PRIMEIRA FILA PARA ASSISTI-LA .
    BEIJOS .[ NOSSA SENHORA DA ABADIA CAMINHA NA SUA FRENTE TIRANDO AS PEDRAS DO SEU CAMINHO .AMÉM ].
    BELISCASIRI. NEUSA DEFFENDI.

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  2. Adorei a entrevista!!! Torço muito por vc Iris, vc é guerreira, querida...que Deus a abençoe e consiga realizar todos os seu sonhos minha querida!!! beijosssss

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  3. Bom dia adms...
    Gostei muito da entrevista com a Patrícia Rangel...Íris mais uma vez ganhando espaço por sua maneira coerente e franca , fala sem rodeios e vai direto ao ponto!
    A minha parte preferida do Jogo rápido...Não gosto de: gente do mal.
    Beijo Sirizinha...quero te ver com um programa só seu infantil..
    A entrevista do Bial tb foi ótima, mostra que ele não esqueceu nadinha...rsss AMEI!!!

    ResponderExcluir
  4. Muito boa a entrevista com Patricia Rangel. A historia de Iris é muito bonita e real. Percebe-se sua capacidade de superar as dificuldades, fazendo delas oportunidade para crescer.

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Obrigada por estar aqui prestigiando o espaço feito com carinho para Iris Stefanelli!

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